terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mais fotos do Book da Grávida Idosa







O Book da grávida idosa

Eu sei que prometi o quarto do João, mas ainda não consegui terminar...a correria tá 'brava': muito trabalho para terminar, pouco tempo, sem meu braço direito e esquerdo ao meu lado, a casa tá uma zona, roupa pra passar...enfim tá meio complicado para me organizar, então o quarto do João vai ficando para alguns momentos no final do dia ou nos finais de semana...mas assim que ele estiver pronto eu coloco as fotos na hora, ok?
Enquanto isso, no domingo passado, minha cunha Eliane tirou algumas fotos do barrigão de 7 meses e eu não resisti e fiquei até tarde ajeitando as fotos no photoshop para colocá-las aqui. Isso sem falar no novo top que eu fiz, agora sim com a barriga certa!
Aí vai sessão de fotos da grávida idosa:






domingo, 27 de setembro de 2009

Alguns presentes que o João ganhou...

O João já ganhou muitas coisa lindas, desde as coisas mais práticas como sabonete e amaciante de bebê da sua irmã Laiz até bichinhos de pelúcia, roupas...
Resolvi começar a colocar algumas coisas até pra enfeitar o blog... Então lá vai:
- O primeiro presente que o João ganhou foi esse cachorro lindooooo, da Tia Eliane, ou titia Lili que o chama de Jojô:

- Estas fraldinhas de boca vieram lá de Curitiba da Tia Celinha que já prometeu que virá vê-lo (vou cobrar hein?)
- Essa caixa foi a mamãe quem fez para colocar as lembrancinhas do João:
- Esses caminhões em cima do nicho que pintei, o João ganhou do papai que comprou em uma loja em Rio Claro - Esse enfeite de porta foi presente de duas titias muiiiiiitoooo especiais: Tia Beth e Tia Milena, que compraram em Blumenau (olha que chique, meu filho?) Mas o enfeite não é nada perto do cartão maravilhoso que veio junto: pra mim, queridas amigas Beth e Milena, o cartão é infinitamente mais bonito, mais importante e de mais valor que o presente, porque as palavras ali escritas representam o verdadeiro sentimento de carinho que vocês tem por mim e pelo João.

sábado, 26 de setembro de 2009

A grávida gordinha ataca outra vez!

Olha que nem tô mais me sentindo tãooooo gordinha. Aquela velha história que contam pra gente de que quando se espera um menino não se engorda tanto, a barriga fica pontuda etc etc, não é que é verdade mesmo. Estava olhando umas fotos que minha cunhada Eliane tirou há um mês mais ou menos e as fotos de agora e vejo a diferença. Meu rosto não tá tão inchado, não tô nem parecendo mais uma bola inflável. Até arrisquei experimentar uns vestidos de quando eu estava 'normal' e não é que entraram! Se olhar por trás e de frente até dá pra enganar, mas de lado!!!!
O quarto do João está quasssseeee pronto. Não sei se falei mas ganhamos e reciclamos quase tudo. A única compra até agora foi a cadeira de amamentar que também não é nada convencional. Como bom pai engenheiro que é, o marido me convenceu de que era muito mais prático comprar aquelas poltronas do papai que reclinam, são bem confortáveis etc etc...e aí depois do período de amamentação ela se tornará o que???? 'A cadeira do papai'. Espertinho ele, né? Mas devo concordar que realmente será mais confortável para a amamentação.
O restante dos móveis: ganhamos o berço da minha sobrinha Kátia (era da Sofia...lindo!), revitalizamos um guarda roupa antigo (pintamos de branco e eu fiz uma pátina provençal nele), a cômoda tem história: meu sogro pegou na rua, alguém jogou fora porque tinha caído a frente de uma gaveta, aí ele arrumou e minha cunhada levou pra casa e fez as 'artes' dela; aí passou para mim, eu lixei, passei massa pra tirar as cores que ela pintou e pronto. Taí a cômoda do João. Ah, e tem um nicho que usávamos como estante e prateleira para livros que virou o nicho das coisas do João e de quebra a cantoneira virou uma prateleira pra colocar as pelúcias.
Prometo que no próximo post já coloco as fotos de tudo isso, é que hoje vou terminar de pintar o nicho. Semana que vem vou ao Brás com outra cunhada, Carmem (como tenho cunhada né?), pra comprar algumas coisas do enxoval como lençóis, edredon, protetor de berço...essas coisas).

As fotos são do período de 'mão na massa' (marido tirou sem eu ver...):

sábado, 19 de setembro de 2009

Perdi meu norte....

Desculpem minha ausência prolongada...mas coisas acontecem em nossas vidas das quais não conseguimos escapar, por mais que desejemos, por mais que não queiramos pensar nesse assunto, ele vem e acontece para todos.
Eu sempre pensei na morte, mas sempre me achei uma privilegiada porque até bem poucos anos eu ainda tinha meus dois avós, pai e mãe, tios e tias, primos e primas. A única morte pela qual eu havia passado, foi de um primo em circunstâncias muito especiais e previsíveis.
Mas sempre pensei como iria me comportar, como iria enfrentar a perda de alguém muito próximo de mim. Aí de repente, perdi minha avó Doméia, uma referência na minha vida, uma mulher forte e determinada que criou seus 10 filhos sozinha, revendendo roupa que comprava no Brás. Ainda me lembro de algumas vezes em que ia com ela naquele bairro varejista de São Paulo, achando que ia ajudá-la...no final eu só atrapalhava, mas adorava ver aquela mulher de braçcos fortes carregando imensas sacolas pelo trem. Doméia partiu depois de muito sofrimento, vários meses no hospital definhando. Foi uma experiência muito triste.
Depois perdi meu avô, com quem não tinha muito apego. Mas que era um homem divertido, daqueles cablocos arretados que pareciam que jamais morreriam, tamanha sua energia.
Poucos meses depois perdi um tio muito querido, com uma leucemia que o levou em algumas semanas. Foi um choque para a família inteira. Meu tio Lula era daqueles homens que faziam tudo de errado, fumava, bebia, abusava mesmo...mas justamente por isso parecia que viveria cem anos. Sofremos muito.
Mas nenhuma dessas experiências me preparou para o que aconteceu há exatos 19 dias, no dia 30 de agosto eu perdi meu maior referencial de vida, meu norte, a pessoa que não somente me colocou no mundo, mas que me ensinou absolutamente tudo de bom e correto. Meu exemplo de mulher, de guerreira, de força e verdade. Perdi minha mãe.
E foi tão inesperado, tão repentino, que prefiro não entrar em detalhes aqui. Ainda dói demais, é uma dor física que machuca meio peito como se eu tivesse algum problema no coração.
Não consegui, desde então, entrar aqui para escrever nada. Não tenho conseguido fazer algumas coisas, mas tenho tentado em nome de tudo o que minha mãe sempre representou para mim, como exemplo de força, levantar todos os dias e dar um passo para a frente.
Nâo consigo entender, não consigo aceitar e ainda estou em batalha com Deus, pois Ele ainda não me deu uma explicação convincente do porque levar minha mãe justamente agora que estamos esperando a chegada de um milagre: o João.
E é justamente o João quem está me dando forças para enfrentar tudo isso, é incrível, mas ele entende perfeitamente quando o desespero me bate, e quando parece que minhas forças estão chegando ao fim, aí ele começa a dar cambalhotas na minha barriga, parece dizer: 'Hei, mamãe, eu tô aqui, viu? Não fica triste não, a vovó tá aqui comigo, cuidando de mim". É nisso que procuro pensar e acreditar, que ela está lá, com esse neto tão sonhado por todos nós, cuidando e preparando-o para vir a este mundo e cumprir a missão que está designada para ele.
Minha mãe foi uma mulher que não a este mundo a passeio, ela veio para deixar sua marca, e deixou. Em todas as pessoas que tiveram o privilégio de conviver com ela, ela se tornou inesquecível. Durante o culto que sua igreja fez em sua homenagem, eu sentia de pessoas que não conhecia um amor tão grande por ela que isso de certa forma me confortou.
A emoção do pastor ao falar dela, me deu um orgulho tão grande de ser sua filha que a dor até aliviou um pouco.
Minha mãe foi assim: enfrentou uma separação complicada de um homem que nunca soube respeitar e reconhecer o tesouro que tinha em casa, criou sozinha dois filhos longe de drogas e qualquer outra porcaria deste mundo, trabalhou muito, muito mesmo, fez de tudo na vida para sustentar a mim e a meu irmão, porque meu pai (se é que ele merece este título) nunca nos deu um centavo. E hoje ela tinha muito orgulho de sua família, sempre dizia que vivia para seus filhos e para sua neta e que a nossa felicidade era a felicidade dela.
Minha mãe cuidou de suas irmãs e irmãos, sempre estava presente para acolhê-los, levar primos e primas para hospital no meio da noite, recolher irmãs que era colocadas na rua por seus maridos loucos, ir na casa de uma irmã só para passar ajudar...sempre foi assim, sempre estava presente para ajudar, para dar uma palavra de carinho e de esperança.
E foi assim para todos que passaram por sua vida. Acho que o maior exemplo de sua vida e ficou marcado em mim, foi durante o culto do seu velório, quando uma senhora se aproximou de mim e disse: "Você não me conhece, mas eu conheço você de tanto que sua mãe falava de você. Ela tinha um orgulho tão grande de ser sua mãe que parecia que ia explodir. MAs sua mãe era uma pessoa muito sensível, ela foi a única pessoa na igreja que percebeu que eu estava passando por um momento muito difícil. Ela sentou do meu lado um dia aqui na igreja e disse: 'Você não está bem, minha irmã, está triste, mas não precisa me contar nada, eu vou orar por você' E ela não sabia que eu estava em depressão profunda, mas aquelas palavras me alegraram a alma e me deram uma força que eu pensei que não tivesse. Por isso eu queria que você soubesse como sua mãe era especial para mim".
Essas palavras, vindas de uma pessoa que eu nunca tinha visto e que tinha um amor tão grande por minha mãe, me deu um misto de dor por não tê-la mais ao meu lado, mas também um alento pelo privilégio de ter tido uma mãe como a minha.
Estou escrevendo de uma vez, sem pensar, sem medir palavras, porque senão não conseguirei terminar e quero muito seguir com este Blog que minha achava o máximo!
Quero fazer muitas coisas ainda nesta vida e muitas delas farei em homenagem a minha mãe. Sei que ela está me vendo, que está cuidando de mim e de todos os que ela amava, mas acima de tudo, sei que ela está cuidando do João, aliás ela já está curtindo o João antes de todos nós.
Mãezinha, tá muito dificil escrever, as lágrimas quase não me deixam encergar a tela do computador, mas eu tinha que fazer isso, passar por essa catarse para seguir em frente. Vou continuar com o Blog, vou escrever muito porque você adorava ler minhas bobagens, e quem sabe não vou chegarei a escrever essas bobagens em um livro, não é?
Eu sei que minha missão com o João está apenas começando e tenho a mais absoluta certeza de que você me ajudará de outras maneiras a cuidar de nosso pequeno.
Sinto muito a sua falta. Vejo você em todas as partes. Ouço sua voz cantando os velhos hinos da igreja que só nós duas conhecíamos de cor...uma parte de mim se foi, um parte preciosa, mas você sempre dizia que tinha orgulho por eu ser forte e não ter medo de enfrentar os problemas dessa vida. Assim, em sua homenagem, serei mais uma vez forte, tão forte como eu nunca pensei que pudesse ser e vou seguir em frente, com alegria no coração e tentando lembrar de tudo o que você me ensinou e do exemplo que você deixou.
Te amo, mamys...te amo muito!
Um beijo da sua filha e do seu neto João.